segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Humberto Espindola

Humberto Espindola

Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.
Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo.
  Prêmios

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

responda as questoes


  1. O que você sabe sobre os Cadiuéu ou Kadiueu?R)Os índiosCadiuéu ou Kadiuéu são descendentes dos famosos Mbaya-Guaicurus,  "Índios Cavalheiros do Pantanal",  famosos no passado por terem sido excelentes guerreiros
  2. Fale sobre seu trabalho com o barro.R)Os Cadiuéu são muito admirados pelo excelente trabalho que realizam com o barro, principalmente no que se refere à decoração das peças. Aplicam desenhos geométricos com  cores fortes - preto, vermelho, ocre, amarelo, branco, verde etc.
  3. Como eles conseguem as cores que usam nas pinturas de suas peças de cerâmica? Fale sobre elas?R)Os corantes utilizados são naturais: minerais e vegetais da região.
  4. Até onde chegou a fama dos grafismos dos índios Cadiuéu?R)Os desenhos gráficos dos Cadiuéu influenciam bastante os trabalhos de estilistas, pintores e outros artistas de Mato Grosso do Sul.
  5. Como é atualmente o artesanato Terena?R)  A alternativa atual do artesanato Terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem - atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.
  6. Quais são as regras das mulheres terenas quando vão trabalhar com a cerâmica?R)1. Em dia que se vai fazer cerâmica não se vai para a cozinha. Interdito com base que: “o sal é inimigo do barro”.
    2. Não trabalham com barro quando estão mestruadas.
    3. Não trabalham durante a lua nova.
  7. Como é o grafismo dos índios terena?R)Os padrões dos grafismos usados pelos Terena são basicamente o estilo floral, pontilhados, tracejados, espiralados e ondulados.
  8. O que você sabe sobre Lídia Baís?R)Lídia Baís viveu entre 1901 e 1985. Seu pai, Bernardo Franco Baís, foi um dos fundadores da cidade e comerciante de sucesso. Após passar por vários internatos, a moça acabou indo morar no Rio de Janeiro para estudar pintura com Henrique Bernadelli, em 1926. No ano seguinte, fez uma viagem com o tio Vespasiano Martins para a Europa e entrou em contato com o surrealismo. Além disso, foi colega do pintor Ismael Nery durante uma temporada européia entre 1927 e 1928. Após o verdadeiro petardo cultural a que foi submetida, Lídia retornou ao Rio de Janeiro, estudou com os irmãos Bernardelli e fez estágio na Escola Nacional de Belas Artes com Oswaldo Teixeira. Em 1930, a família a obriga a retornar a Campo Grande, então uma cidade de 25 mil habitantes. Nesta época troca correspondências com o poeta Murilo Mendes, que lhe passa um pito na última das cinco cartas encontradas. “É preciso que você abandone completamente as fórmulas antigas, que de nada lhe adiantarão”, ordenava o poeta.
  9. Qual é o tema principal de Humberto Espíndola?R)Bovinocultura